Pedido de Música

Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:

Shows no drive-in: artistas falam sobre sensação de cantar para fãs em carros - Imprima FM

Shows no drive-in: artistas falam sobre sensação de cantar para fãs em carros

Cada vez mais artistas estão fazendo shows drive-in. Mas eles ainda não se acostumaram totalmente com o som das buzinas e o piscar dos faróis dos primeiros shows no Brasil após a pandemia da Covid-19.

Os shows, muitos com ingressos esgotados, são para cerca de 300 carros em estádios ou estacionamentos pelo Brasil. Veja depoimentos de artistas que já se apresentaram neste formato.

Rogério Flausino, do Jota Quest

“Foi uma experiência muito interessante, muito especial. Chegamos ao estádio e fomos sendo apresentados para tudo o que iria acontecer. Foi crescendo aquela vontade. Passamos som e, obviamente, estava todo mundo… Faltava só aquela coisa de subir no palco mesmo. ‘Como é que vai ser isso, cara? A galera vai cantar junto… nós não vamos ouvir. Como é que vai ser isso?’

Antes de a gente entrar, o pessoal passou uns vídeos de segurança e o pessoal do Arena Sessions, do drive-in, subiu ao palco para repassar com a galera as normas de segurança. Assim que eles terminaram e falaram ‘agora com vocês o Jota Quest’, rolou o primeiro buzinaço. E eu tava assim, ‘como é que vai ser essa parada?’, será que vai ser muito alto? Será que a gente vai conseguir cantar com esse barulho?’ As proporções do estádio são muito grandes, né? É um estádio gigante. E a quantidade de carros ali presente, com todos os carros buzinando e batendo o farol, não conseguiram, na verdade, superar o som que estava saindo. Então, acho que foi uma dinâmica boa.

Na hora que eu senti aquilo, eu falei ‘cara, vamo lá’. Entramos cantando a primeira música. Quando terminou a primeira música, a galera batendo sinal e buzinando eu falei: ‘Cara, isso é o aplauso. Isso é o sorriso da rapaziada’. Aplausos e sorrisos agora são faróis altos e buzinaço e tal. A gente ficou muito emocionado, cara. A gente estava muito angustiado de estar em casa. A gente estava ali, de alguma forma, representando toda a classe artística.

As lives são interessantes, mas elas não tem a plateia, não tem a buzina, não tem o farol alto. Isso foi acontecendo aos poucos. Talvez na oitava música, na nona música do show, eu já tava ‘rapaz, que que é isso? estamos fazendo um showzão aqui no Allianz Parque gigante. A galera tá curtindo muito, o som tá ótimo’. Tanto que era pra ser um show de uma hora e meia e fizemos de duas horas e vinte show. Tocamos músicas pra caramba.”

Deixe seu comentário:

Face da Imprima

2022 © Direitos reservados - Rádio Imprima FM - Sistema Integrado de Comunicação Novo Nordeste