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Single que marca a primeira colaboração de Marcelo Falcão com Cynthia Luz, rapper de origem mineira que já gravou músicas como Melim e Gabriel O Pensador, entre outros nomes do universo pop brasileiro, Sexta-feira poderia figurar no primeiro álbum solo do cantor e compositor carioca, Viver (Mais leve que o ar), lançado em fevereiro de 2019.
Composição assinada por Falcão em parceria com Marcos Lobato, Sexta-feira demarca este dia da semana como o “território da alegria” na linha das músicas com boas vibrações em voga na atual temporada.
No balanço do reggae, turbinado com efeitos eletrônicos evidenciados sobretudo ao fim da gravação feita em estúdio com produção musical de Felipe Rodarte, Falcão se une a Cynthia Luz para jogar “manto de boas energias” sobre os “monstros” e as “neuroses” do dia-a-dia – como diz a letra de Sexta-feira.
Com verso alusivo à letra de Minha alma (A paz que eu não quero) (Marcelo Yuka, Marcelo Falcão, Xandão, Lauro Farias e Marcelo Lobato, 1999), obra-prima do cancioneiro autoral do grupo O Rappa, Sexta-feira é música mediana com discurso raso, mas a levada da gravação conduz com fluência o pop reggae.
Falcão canta toda a letra antes de Cynthia Luz dominar a canção no tom brando de outras colaborações recentes da artista.
Sexta-feira se afina mais com o tom do (irregular) primeiro álbum solo de Falcão do que o single anterior Louco pra voltar – Jet & Ret (2020), gravado pelo artista com o rapper carioca Filipe Ret e lançado em julho.
Para quem apenas desanuviar a cabeça no fim de semana, sem a preocupação de pensar, Sexta-feira surte algum efeito como aperitivo.