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♪ ANÁLISE – Anunciado na quinta-feira, 5 de agosto, o primeiro disco de Juliette Freire chegará ao mercado fonográfico ainda neste segundo semestre de 2021. Cercado de natural expectativa, por conta da grande popularidade da advogada, maquiadora e agora cantora paraibana, o disco é um EP com seis músicas caracterizadas como inéditas na nota oficial sobre o primeiro projeto fonográfico de Juliette.
Essa opção por repertório inédito, em vez dos covers de hits alheios, já se revela acertada desde o início. Seria cômodo para Juliette aproveitar a fama conquistada pela participação e vitória na 21ª edição do programa Big Brother Brasil (TV Globo) e cantar músicas conhecidas, como fez ao se apresentar como convidada das lives de cantores como Gilberto Gil e Elba Ramalho.
Pela fácil assimilação de repertórios de hits pelo público, esse caminho seria o mais fácil, mas também o mais arriscado pela possibilidade de ser curto.
Passada a euforia inicial dos seguidores de Juliette com o disco, a artista continuaria sem identidade musical. Seria mais uma entre centenas de cantoras brasileiras hábeis a revisitar músicas alheias. E nada mais.
Reunir repertório inédito – composto e/ou gravado com produção musical de alguns nomes oriundos da Paraíba, como enfatiza a nota enviada à imprensa – pode ajudar a artista a delinear identidade própria com cancioneiro associado primordialmente a Juliette.
Contratada pela Rodamoinho Records, gravadora que firmou parceria coma Virgin Music Brasil para lançar o EP da artista, Juliette Freire entra no mundo da música pelo caminho mais difícil, mas que, caso se revele acertado, tem chance de ser longo.