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Definir a identidade musical é o objetivo da próxima fase na carreira de Julia e Rafaela, irmãs gêmeas de Campo Verde, interior do Mato Grosso.
Elas começaram ainda pequenas, criaram um canal no YouTube e cantam profissionalmente desde os 14 anos. Hoje, aos 18, e depois de dois EPs e milhões de visualizações, ainda buscam o que querem cantar.
“A gente sempre viu a nossa música muito a nossa identidade. A gente gosta das nossas músicas, mas falta alguma coisa”, diz Rafaela ao G1.
Nesta semana, o G1 mostra bastidores e carreira de artistas nascidos nos anos 2000: do funk de Don Juan e Ingryd à MPB de Agnes Nunes, passando pelo sertanejo (Julia e Rafaela) e pelo pop (Carol e Vitória).
As primeiras músicas lançadas eram relacionadas à traição, sofrência e amores que as meninas não viviam aos 14 anos.
“Muitas vezes no começo a gente não sabia o que cantar, não sabia de nada. Por ser uma música boa no olhar de outras pessoas, a gente acabava gravando. No final das contas, a gente falava assim ‘vei não tem nada a ver com nós duas'”, explica Júlia.
“A gente não gosta de falar de chifre, coisas assim que não fazem parte da nossa realidade. A gente é muito mais sentimental, gosta de fazenda”, completa Júlia.
Elas estão trabalhando em três músicas para lançar ainda em 2020 com essa nova pegada. “De Onde eu Venho”, música do álbum “Despertar” do ano passado, já foca mais no campo, nas origens.