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Danna Paola troca 'Elite' e carreira de atriz pela música: 'Agora crio histórias e não só interpreto' - Imprima FM

Danna Paola troca ‘Elite’ e carreira de atriz pela música: ‘Agora crio histórias e não só interpreto’

Você deve conhecer Danna Paola como a Lucrécia, da série “Elite” (2018-2020). Ou lembrar dela pequenininha, nas novelas infantis “Amy, a menina da mochila azul” (2004) ou “Maria Belém” (2001).

Essas personagens foram importantes para alçá-la à fama, mas ela quer se reinventar. Se quiser entender o que move a atriz e cantora mexicana, é preciso estar atento a três músicas:

  • “Mundo de caramelo”: Tema de abertura da novela “Atrévete a soñar”, que Danna protagonizou quando tinha 14 anos e mostrou que a criança tinha crescido e se consolidado na carreira. Mas a trama marcou também a estafa, quando ela percebeu tudo o que perdia, enquanto crescia e quase desistiu de atuar e cantar;
  • “Mala fama”: Nessa música, ela já era estrela de “Elite” e mostrou que fez as pazes com a fama, inclusive a má. A canção, além de ousada, é sua música mais ouvida no Spotify;
  • “No bailes sola”: Parceria com Sebastián Yatra, lançada no fim de julho, e síntese de sua nova fase 100% musical, focada em parcerias e no mercado internacional.

Para chegar até “Elite”, a atriz de 25 anos trilhou 18 de carreira, oito personagens fixos em novelas, dois em séries, um em filme e quatro álbuns. De lá para cá, fez mais um filme, lançou mais um álbum e prepara um novo.

No auge da trama da Netflix, resolveu não renovar o contrato com a série e transformar a carreira: dedicação total à música. De olho no mercado brasileiro, Danna Paola falou ao G1 sobre essa virada (que ela decidiu fazer pouco antes que a pandemia estourasse no mundo), os planos para a turnê e tudo que tem vontade de fazer.

‘Empoderada’

Danna viveu em Madri por dois anos e meio para fazer “Elite” e se encontrou na capital espanhola. “Me acostumei muito a viver em Madri, amo”. Foi na cidade que ela consultou o numerólogo que a aconselhou a escolher a música.

“Hoje, tenho necessidade de focar 100% na minha música e me dar uma oportunidade. Foram dois anos interpretando um mesmo personagem, com muito desgaste emocional. Eu amei muito, claro, mas agora sou eu que crio histórias e não só interpreto.”

Quando se decidiu, ela tinha acabado de receber uma proposta da Netflix. “Foi no fim da segunda temporada de ‘Elite’. Me propuseram a quarta e eu decidi, basicamente, tomar o caminho da música. Foi muito complicado.”

Com a experiência da série, a atriz diz que aprendeu a ser forte, tomar as próprias decisões na carreira e a dizer não. Ela se definiu como empoderada durante dois momentos da entrevista.

“Então, esse álbum vem justamente com essa nova era na minha vida, da pessoa e da mulher que me tornei nos últimos dois anos. E todas as músicas saíram efervescentes, contando de uma experiência atrás da outra.”

“Hoje, estou muito segura de quem sou e do que quero. Me custou muito chegar nesse momento de segurança com minha vida como mulher. Houve muitos altos e baixos. Momentos bons, momentos ruins, amores, desamores. Sou uma mulher muito forte e muito valente, mas muito vulnerável e sentimental também. É uma boa combinação.”

Se a decisão aconteceu na Espanha, o trabalho duro foi feito no México. “Agora estou aqui. É muito louco, mas gostei de voltar. Amo o México e sou orgulhosamente mexicana. Nessa quarentena, me dediquei a polir tudo isso, a compor. Não sei para onde a vida vai me levar, mas aproveito muito hoje aqui em casa, com minha família. ”

Cúmbia e pop, mas não só

Danna aproveita a abertura do mercado à música latina, que só cresce desde “Despacito”, em 2017, para inserir batidas de cumbia e reggaeton ao seu pop. Aumenta também a chance de estar em múltiplas playlists nas plataformas de streaming.

“No bailes sola” foi destaque em listas latinas, em espanhol e pop em várias dessas plataformas e, até a publicação desta reportagem, estava no Top 50 das mais ouvidas do Spotify no México.

Mas ela não quer esse rótulo. Com o novo álbum, vai tentar se internacionalizar, com novos ritmos e parcerias. “Não quero apenas fazer músicas que tenham cumbia. Quero explorar a possibilidade combinar ritmo, tendências, colaborações.”

O feat com Sebastián Yatra é uma palhinha de como ela quer levar a carreira. Ela diz que o próximo álbum está cheio de parcerias, mas não revela quais. Ao G1, falou que gostaria de cantar com Anahí, mas também já citou Jennifer Lopez, J Balvin, Ariana Grande e até Pabllo Vittar.

Seu novo trabalho vai ser um mix de experiências pessoais no último ano e do que ela acha que as pessoas querem ouvir. Quando lançou “Sola”, em maio, disse que a música era um hino à solteirice. “No bailes sola”, recém-lançada, seria um anti-hino?

“Eu amo minha solidão, minha solteirice. ‘Sola’ escrevi justamente em uma época da minha vida onde literalmente tinha deixado de buscar alguém. Mas, sabe, sou muito bipolar no amor. Gosto de cantar minhas histórias, mas esta música foi minha possibilidade de compor, colaborar e de dar ao público o que ele quer escutar.”

Turnê internacional e olho no Brasil

A cantora estava com turnê internacional marcada e datas agendadas quando o mundo entrou em quarentena. Agora, ela reagendou a tour para o final de 2020 e começo de 2021. “Temos que nos cuidar, temos que saber que todos vão estar bem e que, principalmente, podemos viajar. [A turnê] vai ser uma fusão entre o ‘Sie7e’ e este novo álbum”, conta.

A artista quer entrar no mercado brasileiro, que sempre foi um grande consumidor de entretenimento mexicano e mais recentemente, após o boom de “La casa de papel” e “Elite”, espanhol também. Na quarentena, teve aulas de português com amigos porque, além de show no Brasil, quer cantar em português. Em junho, lançou o clipe de “Contigo”, onde apareciam Luiza Sonza e Paula Fernandes.

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