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Diante da crise na troca de comando da Petrobras, o ministro da Economia, Paulo Guedes, tem feito uma espécie silêncio obsequioso. Em conversas reservadas, tem sido cauteloso com a mudança na estatal e o impasse gerado com o recuo do economista Adriano Pires em assumir a presidência da empresa.
Paulo Guedes tem insistido que não pode se meter na área do ministro de Minas e Energia, Bento Ribeiro. E reconhece que, no início do governo Jair Bolsonaro, fez as indicações de Paulo Roberto Castello Branco para a Petrobras e Wilson Ferreira para Eletrobras. Mas que, agora, não indicou ninguém.
“Não me meto na área dos outros”, tem repetido Guedes para interlocutores próximos.
Sobre o nome do secretário de desburocratização da Economia, Caio Paes de Andrade, que tem sido apontando como um nome para o comando da Petrobras, o ministro Paulo Guedes tem deixado claro que não é uma indicação dele.