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25 empregos em alta em 2022: áreas de tecnologia, ciência de dados e design são destaque, diz pesquisa do LinkedIn - Imprima FM

25 empregos em alta em 2022: áreas de tecnologia, ciência de dados e design são destaque, diz pesquisa do LinkedIn

O LinkedIn divulgou a lista anual dos 25 empregos que mais cresceram nos últimos 4 anos e meio. O levantamento levou em consideração dados da rede para identificar os cargos que tiveram a demanda mais alta entre janeiro de 2017 e julho de 2021, mostrando que as áreas da tecnologia devem ser as principais responsáveis por movimentar as oportunidades no mercado de trabalho brasileiro em 2022.

Engenheiros de software, cientistas de dados, especialistas em segurança cibernética e gestores de tráfego são alguns dos cargos que serão mais demandados em 2022, de acordo com o estudo.

Isso porque aperfeiçoar a experiência dos usuários, os sistemas de análises de dados e cibersegurança e garantir um ótimo funcionamento das redes sociais se tornaram prioridades para as empresas em um momento em que elas estão se adaptando aos escritórios híbridos e à digitalização das atividades, destaca a rede social profissional.

Com inúmeras oportunidades voltadas para TI e análise de dados, o cargo de recrutador especializado em tecnologia acabou ocupando a primeira posição do ranking no Brasil.

Confira a lista completa com os 25 empregos em alta que deverão impulsionar o mercado de trabalho em 2022:

  1. Recrutador(a) especializado(a) em tecnologia
  2. Engenheiro(a) de confiabilidade de sites (Site Reliability Engineer – SRE)
  3. Engenheiro(a) de dados
  4. Especialista em cibersegurança
  5. Representante de desenvolvimento de negócios
  6. Gestor(a) de tráfego
  7. Engenheiro(a) de machine learning
  8. Pesquisador(a) em experiência do usuário
  9. Cientista de dados
  10. Analista de desenvolvimento de sistemas
  11. Engenheiro(a) de robótica
  12. Desenvolvedor(a) Back-end
  13. Gerente de engajamento
  14. Gerente de equipe de produto
  15. Engenheiro de QA (Quality Assurance)
  16. Consultor(a) de gestão de dados
  17. Líder de experiência do cliente
  18. Analista de design
  19. Analista de soluções
  20. Analista de gestão de riscos
  21. Consultor(a) de design de produto
  22. Coordenador(a) de vendas internas
  23. Enfermeiro(a) intensivista
  24. Designer de conteúdo
  25. Instrutor(a) de Agile

As cidades que mais apareceram no ranking de oportunidades foram São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre.

As competências exigidas para os cargos, setores que mais contratam e cidades com maior demanda podem ser acessados no levantamento publicado no site do LinkedIn.

Segundo Milton Beck, diretor geral do LinkedIn para a América Latina, essas profissões estão mudando a demanda por competências e direcionando o mercado de trabalho do futuro.

“As habilidades comportamentais continuam sendo essenciais, mas estamos vendo uma procura maior por especialização nestas áreas. Vale dizer que este cenário está se replicando em diversos países e a necessidade das empresas por cargos de tecnologia aumenta ano após ano. O México e a Espanha seguem o mesmo padrão do Brasil e apresentam um mercado promissor para os profissionais do setor. Em outros países, como os Estados Unidos, também vemos estas profissões, mas por já estarem mais consolidadas, observamos ainda outras ligadas à diversidade, sustentabilidade, biologia molecular e especializações em vacina, por exemplo”, diz.

Mudança de emprego em 2022

Um outro estudo do LinkedIn, feito em dezembro de 2021 com mais de 1.000 respondentes, aponta que 49% dos brasileiros estão considerando mudar de emprego em 2022. Esta porcentagem é ainda mais alta para os profissionais jovens de 16 a 24 anos (61%).

Os dois principais motivos são a busca por melhores salários e o desejo por um maior equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.

Diante desta realidade, quase metade dos profissionais (49%) afirma ainda que a pandemia afetou negativamente a sua confiança no trabalho. Uma das explicações é a “síndrome do impostor”. No Brasil, 43% dos respondentes dizem que não sentem que são bons o bastante em suas funções. Esta porcentagem é maior do que países como Itália (34%), França (36%), México (38%), Alemanha (39%) e Espanha (41%), mas menor do que outros tais como Irlanda (60%) e Índia (63%), por exemplo.

“Vemos que há uma diferença cultural muito forte neste quesito, que tem afetado a confiança dos trabalhadores na hora da busca por um novo emprego ou planejamento de carreira. Apesar disso, vemos uma tendência de movimentação grande em um futuro próximo. Mais do que as vagas abertas, esperamos que esta lista ajude os brasileiros a entenderem os rumos do mundo do trabalho e as oportunidades no longo prazo”, afirma Milton Beck.

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