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O mundo da música e do cinema muitas vezes caminha de mãos dadas. Não é raro vermos artistas da indústria fonográfica se aventurando pela sétima arte e gente que consegue levar simultaneamente, e com o mesmo impacto, as duas carreiras.
Nesse #TBT quisemos mostrar nomes que são vistos primordialmente, ou mesmo unicamente, como profissionais do cinema que, em algum momento, também se arriscaram na música. Alguns fizeram mais sucesso, outros trabalhos de prestígio, e, naturalmente, há também os que não conquistaram nada disso.
Em comum todos eles deixaram de gravar há muitos anos e nenhum deles parece interessado, ao menos por ora, em retornar ao mundo das canções.
Em 1985, Eddie Murphy estava no auge do sucesso. O ator, que havia despontado no Saturday Night Live, era um astro nos palcos, com seus hilariantes shows de stand up, e nas telonas quando explodiu com “Um Tira Da Pesada”.
O próximo passo foi a música e ele se cercou de duas lendas da black music para sua estreia musical: Stevie Wonder e Rick James. O primeiro compôs duas faixas para “How Could It Be” e James ajudou a escrever outras duas, incluindo “Party All The Time” que chegou, surpreendentemente, ao segundo lugar do Hot 100 da Billboard.
Murphy lançou mais dois discos como cantor, ambos massacrados pela crítica e de pouco sucesso, e, de tempos em tempos, ainda lança um ou outro single, (“Oh Jah Jah“, de 2015, é o mais recente deles).
O astro da franquia “Duro de Matar”, despontou para o sucesso na inesquecível série televisiva “A Gata e o Rato”, que ficou no ar de 1985 a 1989. Seus dois únicos álbuns saíram durante este período, e, como se não bastasse, pela lendária Motown Records.
Nenhum deles é uma obra-prima, e também fizeram pouco sucesso, mas não se nega o bom gosto de suas escolhas, especialmente em “The Return of Bruno”, seu primeiro trabalho, com covers de clássicos do R&B e participações especiais de integrantes das Pointer Sisters e dos The Temptations.
A cover, com “anos 80” marcado em cada nota musical e frame do clipe, de “Respect Yourself“, dos Staple Singers, foi a sua gravação mais conhecida.
Antes de se tornar o rosto do universo cinematográfica da Marvel, com sua interpretação precisa de Tony Stark/Homem de Ferro, Downey Jr. passou por uma vida cheia de reviravoltas, incluindo uma fase em que quase perdeu tudo que havia conquistado para a dependência química.
Ele conquistou, finalmente, a sobriedade em 2003, quando a sua carreira voltou a decolar. É desse época, 2004, o seu único álbum solo. “The Futurist” é um trabalho introspectivo que foi moderadamente elogiado pelos críticos e no mínimo curioso – o single “”, do vídeo abaixo, dá uma ideia de como ele soa.
O ator, de qualquer forma, não parece ter mais interesse em voltar aos estúdios, dizendo que a energia que gastou durante esse projeto acabou não sendo compensada.
A atriz que consegue transitar bem tanto pelo mundo dos blockbusters da Marvel quanto do cinema dito de prestígio, também se arriscou pelo mundo da música, mais especificamente no final da década passada.
Scarlett fez dois discos que não foram muito ouvidos, mas merecem ser lembrados, no mínimo pelo seu bom gosto. O primeiro deles, “Anywhere I Lay My Head” saiu em 2008 e era quase todo composto por canções do repertório de Tom Waits (ele tinha também uma canção original composta por ela e pelo produtor Dave Sitek: “Song For Jo“.
No ano seguinte, ela se juntou ao cantor e compositor Pete Yorn para um disco de duetos em faixas escritas por ele chamado “Break Up”, desta vez, o disco só trazia uma cover: “I Am The Cosmos“, do ex-Big Star Chris Bell.
Terminamos esse #TBT com uma passadinha pelo Brasil, relembrando a carreira musical de Marjorie Estiano. Atualmente, ele está preferindo se dedicar apenas à carreira de atriz, mas, especialmente em meados da década passada, ela precisava se desdobrar para dar conta de duas carreiras que lhe exigiam muito.
Marjorie lançou três álbuns, o mais recente deles, “Oito”, é de 2014 e chegou depois de um hiato de sete anos. Seu maior sucesso foi a estreia homônima, que ganhou disco de platina e emplacou sucessos pop como “So Easy” e, especialmente, “Você Sempre Será“.