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Ao longo de 30 anos, o artista carioca lançou 15 álbuns em saga que, por enquanto, se encerra em 2018, ano em que o cantor, compositor e músico lançou o álbum Criterion of the senses.
Ao passar a limpo essa trajetória fonográfica em série de saborosos textos postados nas redes sociais do artista, Ed Motta tem exposto dores e delícias de ser artista com personalidade própria em indústria habituada a padronizar sons e cantores.
Ao descortinar os bastidores da indústria do disco em textos pautados pela honestidade e por certa severidade na avaliação da própria obra fonográfica, Ed Motta mostra como gira a máquina da música no Brasil nas grandes gravadoras.
Apresentado ao país em 1988, com álbum assinado com a banda Conexão Japeri (“Passei muitos anos renegando meu primeiro disco, achava muito inferior ao que eu produzi depois, continuo pensando parecido, mas vejo grande graça e qualidade nesse disco sobretudo por ser capitaneado por um menino de 15 anos”), Ed já mostrou que não seria mais um na multidão com o segundo álbum, Um contrato com Deus (1990).
“Gravei esse segundo disco junto com Bombom, que foi uma escola imensa na minha música. Várias inversões de acordes que faço até hoje, aprendi com ele, (assim) como organizar uma linha de baixo interessante, como fazer um arranjo de base. Gravamos o disco a quatros mãos, tocando todos os instrumentos, baixo, guitarra, bateria, teclados, e como tinha orçamento sobrando, o sonho de ouvir cordas e uma formação grande de sopros arranjadas pelo lendário Orlando Silveira”.