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Gal Costa faz 75 anos com 75 gravações emblemáticas na história da música do Brasil - Imprima FM

Gal Costa faz 75 anos com 75 gravações emblemáticas na história da música do Brasil

Plural. O título do álbum lançado por Gal Costa em 1990 é a mais perfeita tradução para o brilho laminado da voz de Maria da Graça Costa Penna Burgos.

Nascida em 26 de setembro de 1945, Gal faz 75 anos no próximo sábado, 26, com live programada para o dia do aniversário e disco à vista com regravações de sucessos em duetos com elenco masculino que inclui Criolo e Silva.

Em tributo à cantora pelos 75 anos, o Blog do Mauro Ferreira lista 75 gravações emblemáticas feitas por Gal Costa em 55 anos de carreira fonográfica iniciada em 1965 com a gravação e edição do single em que a cantora apresentou músicas inéditas de Caetano Veloso e Gilberto Gil.

Quase todas as 75 gravações selecionadas são conhecidas do público, mas há na lista eventuais registros que, mesmo pouco ouvidos, são igualmente expressivos e contribuem para atestar a grandeza da voz cristalina de Gal Costa.

♪ Eis, em ordem cronológica, 75 gravações significativas da trajetória fonográfica de Gal Costa:

1. Eu vim da Bahia (Gilberto Gil, 1965) – Fonograma de 1965

– Gal ainda era Maria da Graça quando gravou para o lado A do primeiro single esse samba que explicitou a origem da cantora e do compositor.

2. Coração vagabundo (Caetano Veloso, 1967) – Fonograma de 1967, com Caetano Veloso

– Uma canção que Gal evoca a Gracinha da Bahia, devota de João Gilberto (1931 – 2019).

3. Candeias (Edu Lobo, 1967) – Fonograma de 1967

– Ainda com a suavidade da Gracinha, Gal dá voz à melancolia lírica dessa canção de Edu Lobo.

4. Baby (Caetano Veloso, 1968) – Fonograma de 1968

– A canção foi feita para Maria Bethânia, mas Gal a lançou em disco e a projetou no álbum-manifesto da Tropicália.

5. Divino maravilhoso (Caetano Veloso e Gilberto Gil, 1968) – Fonograma de 1968

– Já musa da Tropicália, Gal deixa a pulsar a veia pop roqueira nessa música de festival.

6. Não identificado (Caetano Veloso, 1969) – Fonograma de 1969

– Caetano fez a canção para ela…

7. Namorinho de portão (Tom Zé, 1968) – Fonograma de 1969, com Gilberto Gil

– No primeiro álbum solo, um flerte com a obra do mais rebelde dos tropicalistas.

8. Que pena (Ela já não gosta mais de mim) (Jorge Ben Jor, 1969) – Fonograma de 1968, com Caetano Veloso

– Uma declaração de amor feita com o suingue de Jorge Ben.

9. Cinema Olympia (Caetano Veloso, 1969) – Fonograma de 1969

– Rock na veia em álbum com ecos da Tropicália.

10. Meu nome é Gal (Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1969) – Fonograma de 1969

– Uma carta de apresentação, escrita pelos arquitetos da Jovem Guarda para a musa da Tropicália.

11. Hotel das estrelas (Jards Macalé e Duda Machado, 1970) – Fonograma de 1970

– A barra pesa e a musa da contracultura dá o recado.

12. London, London (Caetano Veloso, 1970) – Fonograma de 1970

– Um flash do exílio londrino de Caetano na voz de quem segurou no Brasil a barra dos tropicalistas.

13. Falsa baiana (Geraldo Pereira, 1944) – Fonograma de 1970

– A verdadeira baiana cai no suingue do samba do compositor de outra era musical.

14. Vapor barato (Jards Macalé e Waly Salomão, 1971) – Fonograma de 1971

– Uma viagem pelo clima sombrio do Brasil dos anos 1970.

15. Pérola negra (Luiz Melodia, 1971) – Fonograma de 1971

– Uma moderna canção de amor que revelou Luiz Melodia (1951 – 2017).

16. Dê um rolê (Moraes Moreira e Luiz Galvão, 1971) – Fonograma de 1971

– A vida é boa… Novos Baianos na voz da baiana de todos os tempos.

17. Sua estupidez (Roberto Carlos e Erasmo Carlos, 1969) – Fonograma de 1971

– Aquela canção do Roberto com o sentimento bluesy da letra.

18. Oração de Mãe Menininha (Dorival Caymmi, 1972) – Fonograma de 1973, com Maria Bethânia

– Um axé para a matriarca do Terreiro do Gantois.

19. Índia (José Asunción Flores e Manuel Ortiz Guerrero, 1928, em versão em português de José Fortuna, 1952) – Fonograma de 1973

– A guarânia paraguaia ressurge em outra vibe, com os agudos de Gal.

20. Volta (Lupicínio Rodrigues, 1957) – Fonograma de 1973.

– A dor amargurada de Lupicínio em samba-canção.

21. Barato total (Gilberto Gil, 1974) – Fonograma de 1974

– A gente quer é viver… Lá, lá, lá, lá, lá…

22. A rã (João Donato e Caetano Veloso, 1974) – Fonograma de 1974

– Cantar com a leveza de Donato e as palavras de Caetano.

23. Lágrimas negras (Jorge Mautner e Nelson Jacobina, 1974) – Fonograma de 1974

– Belezas são coisas acesas por dentro.

24. Modinha para Gabriela (Dorival Caymmi, 1975) – Fonograma de 1975

– Quando Gal vem para o mundo de Jorge Amado (1912 – 2001) e de Dorival Caymmi (1914 – 2008).

25. Só louco (Dorival Caymmi, 1955) – Fonograma de 1976

– Ainda no mundo de Caymmi, mas no tom aconchegante do samba-canção.

26. Esotérico (Gilberto Gil, 1976) – Fonograma de 1976, com Doces Bárbaros

– Quarteto fantástico!

27. Tigresa (Caetano Veloso, 1977) – Fonograma de 1977

– Sônia Braga? Zezé Motta? Gal é a verdadeira Tigresa.

28. Negro amor (It’s all over now, baby blue, Bob Dylan, 1965, em versão em português de Caetano Veloso e Péricles Cavalcanti, 1977) – Fonograma de 1977

– Dylan em um dos discos mais roqueiro de Gal.

29. Folhetim (Chico Buarque, 1978) – Fonograma de 1978

– Impossível descartar o bolero de Chico…

30. Força estranha (Caetano Veloso, 1978) – Fonograma de 1979

– Caetano fez para Roberto Carlos, mas a música ficou associada à “voz tamanha” de Gal.

31. Balancê (João de Barro e Alberto Ribeiro, 1937) – Fonograma de 1979

– Tropical, Gal traz antigos Carnavais para o Brasil de 1979.

32. Aquarela do Brasil (Ary Barroso, 1939) – Fonograma de 1980

– As tintas ufanistas do país ganham outros tons e gerações.

33. Meu bem, meu mal (Caetano Veloso, 1981) – Fonograma de 1981

– Gal, um vício desde o início…

34. Festa do interior (Moraes Moreira e Abel Silva, 1981) – Fonograma de 1981

– Gal vai atrás da massa real com aliciante marcha-frevo.

35. Açaí (Djavan, 1981) – Fonograma de 1981

– O sabor do genial compositor de Alagoas.

36. Azul (Djavan, 1982) – Fonograma de 1982

– Outra cor de Djavan.

37. Minha voz, minha vida (Caetano Veloso, 1982) – Fonograma de 1982

– Uma canção de Caetano para a cantora que traz a vida na voz.

38. Bloco do prazer (Moraes Moreira e Fausto Nilo, 1979) – Fonograma de 1982

– O trio de Dodô & Osmar lançou, Nara Leão (1942 – 1989) regravou, mas o Brasil foi atrás do bloco de Gal.

39. Eternamente (Tunai e Sérgio Natureza, 1983) – Fonograma de 1983

– Inesquecível canção sobre o que não passará.

40. Tema de amor de Gabriela (Antonio Carlos Jobim, 1983) – Fonograma de 1983

– De volta ao mundo de Jorge Amado, desta vez no tom soberano de Jobim.

41. Vaca profana (Caetano Veloso, 1984) – Fonograma de 1984

– Leite na cara dos caretas.

42. Chuva de prata (Ed Wilson e Ronaldo Bastos, 1984) – Fonograma de 1984, com Roupa Nova

– Gal destila o mel das canções de amor com os vocais doces do Roupa Nova.

43. Nada mais (Lately, Stevie Wonder, 1980, em versão em português de Ronaldo Bastos, 1984) – Fonograma de 1984

– Dor de amor que dói demais…

44. Sorte (Celso Fonseca e Ronaldo Bastos, 1985) – Fonograma de 1985, com Caetano Veloso

– O amor em paz e em dueto com Caetano.

45. Um dia de domingo (Michael Sullivan e Paulo Massadas, 1985) – Fonograma de 1985, com Tim Maia

– A leveza de domingo ensolarado com o peso da voz de Tim Maia (1942 – 1998).

46. Arara (Lulu Santos, 1987) – Fonograma de 1987

– O canto onomatopaico de Gal chega ao auge do alcance vocal em gravação de disco tecnopop que deixou muita gente uma arara

47. Brasil (Cazuza, George Israel e Nilo Romero, 1988) – Fonograma de 1988

– Gal põe o país no fio da navalha em incisivo rock-samba.

48. Cabelo (Jorge Ben Jor e Arnaldo Antunes, 1989) – Fonograma de 1990

– Ben Jor lançou, mas foi Gal quem descabelou a música.

49. Raiz (Roberto Mendes e Jota Velloso, 1992) – Fonograma de 1992

– O suingue do samba do Recôncavo Baiano na voz mais bonita que tem Graça nas mãos e no nome.

50. Mãe da manhã (Gilberto Gil, 1993) – Fonograma de 1993

– Um canto na escuridão, amparado pela voz de Gal.

51. Nuvem negra (Djavan, 1993) – Fonograma de 1993

– Uma canção depressiva de Djavan.

52. Língua (Caetano Veloso, 1984) – Fonograma de 1995

– Gravação ousada e moderna que dividiu opiniões.

53. Futuros amantes (Chico Buarque, 1993) – Fonograma de 1995

– Não se afobe, não, que nada é para já e ainda hão de descobrir a beleza dessa gravação.

54. Beatriz (Chico Buarque e Edu Lobo, 1983) – Fonograma de 1995.

– Uma gravação escondida em songbook com canções de Edu Lobo.

55. A luz de Tieta (Caetano Veloso, 1996) – Fonograma de 1996, com Caetano Veloso

– A luz de Gal no samba-reggae de Caetano.

56. Lanterna dos afogados (Herbert Vianna, 1989) – Fonograma de 1997, com Herbert Vianna

– De volta às paradas em disco acústico.

57. Pra você (Silvio Cesar, 1965) – Fonograma de 1998.

– Uma das mais belas canções de amor em gravação feita para a novela Torre de babel (TV Globo, 1998).

58. Aquele frevo axé (Cezar Mendes e Caetano Veloso, 1998) – Fonograma de 1998

– Toda a bossa do então desconhecido compositor Cezar Mendes, em parceria com Caetano.

59. A última estrofe (Cândido das Neves, 1932) – Fonograma de 2001

– Grande abordagem da valsa-canção seresteira do repertório de Orlando Silva (1935 – 1978).

60. Socorro (Arnaldo Antunes e Alice Ruiz, 1994) – Fonograma de 2002

– Alguma coisa para sentir em disco equivocado.

61. E daí? (Miguel Gustavo, 1959) – Fonograma de 2003

– Boa recordação em disco conformista, gravado com o olho no retrovisor.

62. Hoje (Moreno Veloso, 2005) – Fonograma de 2005

– O afilhado traz a madrinha para os dias de hoje.

63. Um passo à frente (Moreno Veloso e Quito Ribeiro, 2005) – Fonograma de 2005.

– Mais um passo de Gal para fechar a cortina do passo e seguir adiante.

64. Recanto escuro (Caetano Veloso, 2011) – Fonograma de 2011

– Na introspecção, brilha a luz de Gal em álbum revigorante.

65. Miami Maculelê (Caetano Veloso, 2011) – Fonograma de 2011

– Gal no batidão do funk carioca.

66. Segunda (Caetano Veloso, 2011) – Fonograma de 2011

– De volta ao interior da Bahia, mas com olhar contemporâneo.

67. Sem medo nem esperança (Arthur Nogueira e Antonio Cicero, 2015) – Fonograma de 2015

– De olho no futuro, na batida do rock.

68. Jabitacá (Lirinha, Junio Barreto e Bacteria, 2015) – Fonograma de 2015

– Gal nos caminhos de grande canção.

69. Quando você olha pra ela (Mallu Magalhães, 2015) – Fonograma de 2015

– A visão jovial de Ben por Mallu na voz de Gal.

70. Espelho d’água (Marcelo Camelo e Thiago Camelo, 2015) – Fonograma de 2015

– Reflexo da inspiração de Camelo na discografia de Gal.

71. Palavras no corpo (Silva e Omar Salomão, 2018) – Fonograma de 2018

– Ecos de Amy Winehouse (1983 – 2011) em gravação sublime.

72. Livre do amor (Adriana Calcanhotto, 2018) – Fonograma de 2018

– A primeira canção inédita de Calcanhotto na voz de Gal.

73. Minha mãe (César Lacerda e Jorge Mautner, 2018) – Fonograma de 2018, com Maria Bethânia

– O reencontro com Bethânia em louvor às mães das cantoras.

74. Cuidando de longe (Marília Mendonça, Juliano Tchula, Junior Gomes e Vinicius Poeta, 2015) – Fonograma de 2018

– Gal joga o Brasil pop sertanejo na pista da disco music.

75. O que é que há (Fábio Jr. e Sérgio Sá, 1982) – Fonograma de 2019

– Gal dá a devida dimensão à angústia da canção lançada por Fábio Jr.

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